
Por Redação
8 de outubro de 2025Como a tecnologia está transformando o atendimento e reduzindo custos no açougue
Redes varejistas e atacadistas investem em automação, sistemas digitais e inteligência artificial para aumentar eficiência, reduzir perdas e oferecer atendimento ágil e personalizado aos clientes
No setor varejista, a tecnologia vem se tornando uma aliada estratégica nos açougues, impactando tanto a experiência do consumidor quanto a produtividade das equipes. Sistemas digitais, automação de processos e ferramentas de inteligência artificial permitem reduzir perdas, agilizar o atendimento e garantir cortes padronizados e de qualidade. Redes como Coop e Brasil Atacadista têm investido nesse caminho, unindo inovação à capacitação de colaboradores e mantendo o atendimento personalizado.
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De acordo com Rogério Rocha Palotta, gerente de categorias açougue da rede Coop, para garantir a segurança dos colaboradores que atuam nas áreas de açougue e frios, a rede investe continuamente em sistemas de proteção nas máquinas de corte de carnes. "Alguns equipamentos de fatiamento de frios já contam com tecnologia totalmente automatizada, e seguimos avaliando novas soluções que possam reforçar ainda mais esse cuidado", afirma.
O compromisso com o cliente também segue como prioridade. "Em linha com os atributos da marca: convivência, consciência e conveniência, mantemos o compromisso de oferecer um atendimento personalizado. Nossos colaboradores continuam preparando e embalando as carnes conforme a preferência de cada cliente, unindo tecnologia e atenção individualizada. A respeito de perdas, a Coop possui uma Escola de Açougue para aprimoramento e capacitação de nossos profissionais", afirma o gerente.
Modernização e integração tecnológica
Segundo Julio Lohn, diretor de marketing da rede Brasil Atacadista, a empresa investe em soluções digitais para tornar os açougues mais eficientes e práticos. "Hoje, utilizamos sistemas integrados de gestão em tempo real, que conectam estoque, produção e atendimento. Isso garante que os cortes certos estejam sempre disponíveis no balcão, oferecendo mais agilidade e qualidade no atendimento a um consumidor cada vez mais exigente", explica.
Além disso, o executivo afirma que a precisão nos cortes também foi aprimorada. "A tecnologia de gestão de cortes trouxe mais precisão ao nosso atendimento. Hoje, conseguimos padronizar medidas, reduzir erros nos pedidos e assegurar consistência no que o cliente recebe. Esse controle digital, aliado a processos automatizados, permite que a experiência no balcão seja mais ágil, confiável e com menos desperdício", diz Lohn.
Segundo o diretor do Brasil Atacadista, as ferramentas digitais contribuem para reduzir perdas e otimizar a rentabilidade. "Um dos grandes ganhos está na otimização do aproveitamento das peças. Utilizamos ferramentas que indicam a melhor forma de desdobrar cada corte, equilibrando qualidade e rentabilidade. Além disso, sistemas de monitoramento de estoque e inteligência artificial ajudam a prever demanda, evitando excessos e reduzindo perdas no processo", completa o executivo.
Produtividade e redução de custos
Ainda de acordo com Lohn, a tecnologia também libera os colaboradores de tarefas repetitivas, permitindo que foquem em atividades que agregam mais valor ao atendimento. "A tecnologia não substitui a equipe, mas potencializa seu trabalho. Com sistemas digitais, conseguimos liberar os colaboradores de tarefas repetitivas e direcioná-los para atividades de maior valor, como atendimento ao cliente. O resultado é uma operação mais produtiva, com custos otimizados e um açougue que entrega qualidade a preços competitivos", ressalta.
Redução de desperdício e reposição eficiente são outros benefícios percebidos na rede Brasil Atacadista. "Com sistemas de previsão de demanda e automação de pedidos, conseguimos reduzir desperdícios, melhorar o tempo de reposição e assegurar que o cliente encontre sempre o corte que procura. Isso não apenas melhora a experiência de compra, como também reduz custos operacionais", explica Julio Lohn.
Para o diretor, o atendimento ágil e confiável também se beneficia da integração tecnológica. "O cliente de açougue busca agilidade e confiança. Hoje, utilizamos ferramentas digitais para integrar estoque, produção e atendimento, garantindo que o balcão esteja sempre abastecido com cortes frescos e na quantidade certa. A tecnologia nos permite atender mais rápido, com qualidade e sem elevar os custos", complementa o executivo de marketing da rede Brasil Atacadista.
Capacitação e experiência do consumidor
A Coop reforça que a capacitação dos colaboradores é essencial para o uso eficiente das novas tecnologias. "A respeito de perdas, a Coop possui uma Escola de Açougue para aprimoramento e capacitação de nossos profissionais. Essa preparação garante que a automação não substitua o atendimento personalizado, mas o potencialize. O equilíbrio entre tecnologia e atenção individualizada ao cliente é um diferencial competitivo. Em linha com os atributos da marca: Convivência, Consciência e Conveniência, mantemos o compromisso de oferecer um atendimento personalizado. Nossos colaboradores continuam preparando e embalando as carnes conforme a preferência de cada cliente, unindo tecnologia e atenção individualizada", reforça Palotta.
Para o Brasil Atacadista, o futuro do setor depende da adoção de inteligência artificial e visão computacional. "Olhando para os próximos anos, acreditamos que soluções baseadas em inteligência artificial e visão computacional terão o maior impacto no açougue. Desde o monitoramento da acuracidade de estoque até sistemas que apoiem na precificação dinâmica, essas tecnologias vão transformar tanto a eficiência interna quanto a experiência do consumidor", afirma Lohn.
Perspectivas futuras e inovação
Segundo o diretor, a rede atacadista busca consolidar um modelo de operação mais sustentável e competitivo. "Nosso objetivo é consolidar um modelo de operação mais sustentável, inovador e competitivo, mantendo o Brasil Atacadista na vanguarda do setor. A tecnologia não substitui a equipe, mas potencializa seu trabalho. Com sistemas digitais, conseguimos liberar os colaboradores de tarefas repetitivas e direcioná-los para atividades de maior valor, como atendimento ao cliente", reforça Julio Lohn.
Para Palotta, a tecnologia garante atendimento ágil, segurança e redução de custos às redes varejistas. "Para garantir a segurança dos colaboradores que atuam nas áreas de açougue e frios, a Coop investe continuamente em sistemas de proteção nas máquinas de corte de carnes. Alguns equipamentos de fatiamento de frios já contam com tecnologia totalmente automatizada", conclui Palotta.
Muito boa a matéria, acredito ser uma tendencia no mercado cada vez mais alem dos produtos de qualidade focar no atendimento ao cliente, dando opções e orientando sobre os cortes. A questão dos combos também é uma boa opção para aumentar o ticket médio.