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Especial
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Por Redação
18 de novembro de 2025

Novo fôlego para antigos imóveis

Layout fluido, iluminação estratégica e espaços híbridos são essenciais para modernizar lojas antigas e renovar a experiência de compra

A revitalização de lojas antigas tem se tornado uma das estratégias mais eficientes para redes supermercadistas que desejam atrair novos públicos sem perder o vínculo com a comunidade local. Mais do que uma reforma estética, a modernização deve traduzir a identidade da marca em uma experiência de compra contemporânea, confortável e funcional.

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De acordo com Mario Figueroa, sócio do escritório Figueroa Arquitetos Associados, o processo começa pela revisão do layout. “O layout é um dos primeiros elementos a serem atualizados, pois deve estabelecer um percurso fluido que convide o cliente a explorar o ambiente da loja”, explica. A iluminação, segundo ele, também merece atenção especial, não apenas para melhorar a eficiência energética, mas para criar uma atmosfera acolhedora e destacar produtos de forma estratégica.

Outro ponto fundamental é a fachada, muitas vezes o primeiro contato do consumidor com a marca. “As fachadas datadas precisam ser revitalizadas de forma a comunicar contemporaneidade e reforçar a identidade visual do supermercado”, afirma Figueroa. No caso de edifícios históricos, o arquiteto alerta que as intervenções devem ser pensadas com critério, preservando elementos originais para evitar a descaracterização da construção. Esse equilíbrio entre o novo e o existente ajuda a manter o reconhecimento do público tradicional, ao mesmo tempo em que conquista novos clientes.

Para Figueroa, o sucesso de um projeto de revitalização depende da sintonia entre estética e funcionalidade. “Em um supermercado, a funcionalidade é o que assegura a rentabilidade, enquanto a estética é o que fideliza o cliente”, resume. A readequação deve otimizar os fluxos de circulação e os processos de abastecimento, garantindo uma operação eficiente, sem abrir mão de um visual atrativo e coerente com os valores da marca. A revitalização, portanto, não é apenas um investimento em imagem, mas também em eficiência operacional e experiência do consumidor.

Com as novas demandas do varejo, como autosserviço, áreas de conveniência e integração digital, revitalizar significa também reconfigurar espaços. “O varejo contemporâneo de alimentos não é apenas um espaço de compra, mas um ambiente de experiência e convivência”, destaca o arquiteto.

Para isso, ele recomenda soluções flexíveis, como gôndolas sobre rodízios, iluminação móvel, divisórias modulares e mobiliário solto, que permitam ajustes rápidos conforme as necessidades. Também é importante criar zonas multifuncionais, capazes de abrigar eventos, ações promocionais ou áreas de descanso. “A revitalização bem planejada transforma lojas antigas em ambientes vivos, adaptáveis e relevantes para o novo consumidor sem perder sua essência local”, conclui Figueroa.

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