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Por Redação
22 de agosto de 2025

Como a customização está moldando o futuro do varejo alimentar

Supermercados que usam dados inteligentes ganham agilidade para ajustar sortimento

Em um setor cada vez mais competitivo, a personalização tem se consolidado como um dos principais diferenciais estratégicos no varejo alimentar. Supermercados que conseguem oferecer uma experiência de compra ajustada aos hábitos, preferências e comportamentos de seus clientes saem na frente, seja por meio de produtos customizados, seja por meio de serviços sob medida. Essa transformação, no entanto, depende de um elemento-chave: o uso inteligente de dados. Para Gilmar Horácio, CEO da Smart Performance, empresa de inteligência de dados, a digitalização é o primeiro passo para essa virada.

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“A eficiência logística nos supermercados não depende apenas do centro de distribuição; ela começa com dados em tempo real no ponto de venda, onde a digitalização faz a diferença entre ruptura e resultado”, afirma o executivo. A visibilidade em tempo real sobre o que acontece na gôndola, o que vende, o que falta, o que está parado, permite que o supermercado se antecipe ao comportamento do consumidor. Esse nível de informação abre caminho para ajustar mix, sortimento e até a comunicação de maneira mais personalizada.

Ao integrar digitalmente loja, estoque e indústria, o varejo consegue não apenas melhorar a reposição de produtos, mas também alinhar sua oferta à demanda real de cada unidade. “A indústria e o varejo vivem uma relação de interdependência. Se o ponto de venda não tem visibilidade em tempo real, a indústria erra na previsão, o supermercado perde vendas, e a ruptura vira rotina”, explica Horácio. Essa interdependência, quando bem gerida, permite um nível de customização que beneficia toda a cadeia e, principalmente, o consumidor final.

Com a funcionalidade de dashboards inteligentes, os supermercados podem tomar decisões em tempo real e eliminar o retrabalho, adaptando-se mais rapidamente a mudanças de comportamento ou sazonalidades locais. Isso transforma a logística de reativa para estratégica, em uma evolução essencial para oferecer experiências de compra personalizadas em larga escala.

Em um mercado que não permite mais decisões baseadas em relatórios semanais, a personalização no varejo depende da integração entre tecnologia, logística e inteligência de dados. “Quem quer competir nesse mercado precisa trabalhar com dados vivos, digitais, integrados e confiáveis”, conclui o CEO. Ao adotar essa mentalidade, os supermercados deixam de apenas vender produtos e passam a entregar soluções sob medida, criando conexões mais fortes com seus clientes e construindo vantagem competitiva sustentável.

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