
Por Redação
8 de outubro de 2025FLV porcionado aumenta ticket médio e melhora experiência do cliente
Oferecer frutas, legumes e verduras já higienizados e cortados traz praticidade para o consumidor e ganhos extras para o supermercado
O consumidor tem buscado por mais praticidade na alimentação e quando essa tendência se combina com a de saudabilidade, o que se tem é uma demanda que pode ser muito bem atendida pela seção de hortifrúti através da oferta de frutas, legumes e verduras porcionados. Além de aumentar o ticket médio para o supermercadista, a prática também melhora a experiência do cliente.
LEIA TAMBÉM
Saiba como diminuir as perdas no ambiente de loja
Frutas vermelhas e cítricas se destacam no inverno
“Porcionar é uma ferramenta muito forte para aumentar o ticket médio e também para reduzir perdas e melhorar a experiência do consumidor. De uma forma geral, os consumidores buscam por praticidade e conveniência”, afirma Valeska Ciré, country head da IFPA (sigla em inglês para Associação Internacional de Produtos Frescos).
As opções porcionadas na seção de hortifrúti agradam não apenas os mais jovens, mas qualquer pessoa que busca por uma solução rápida para preparar sua comida saudável e conseguir atingir a meta de consumo de cinco porções diárias de FLV, como aconselha a OMS (Organização Mundial da Saúde). “Desde solteiros, casais sem filhos, idosos, consumidor fitness, ou seja, olhar para porcionados é olhar para praticidade”, fala a executiva.
Uma dica de Valeska é fazer kits e cross merchandising que possam facilitar ainda mais a vida do consumidor, como uma bandeja com os ingredientes de um suco detox ou milhinhos de salada estrategicamente dispostos com as saladas frescas higienizadas e porcionadas. “Durante a pandemia, o chef gastronômico que existe em nós despertou. Muitos querem fazer, mas não tem habilidade ou não tem tempo para isso. Então, se eu tenho um abacaxi já descascado, isso já facilita a receito ou o consumo direto. Descascar abacaxi não é uma coisa fácil, ao menos não para todos”, explica.
Segundo a executiva da IFPA, os varejistas ainda não descobriram a importância de usar as embalagens desses porcionados para se comunicar melhor com os consumidores. “Hoje, quando você olha no supermercado aquele tipo de produto, a embalagem é transparente porque o cliente quer ver o que ele está levando. É cultural, mas o que eu acho é que o varejo ainda não descobriu como ele pode se comunicar melhor com essas embalagens, com uma cinta, por exemplo, com informação que encante esse consumidor. O que tem nesse pote além de frutas?”, aconselha.
Até uma comunicação sobre o material da embalagem, por exemplo. Se a embalagem tiver uma informação de “reciclável” ou “biodegradável” pode ajudar a convencer o consumidor que não quereria levar aquele item achando que ia gerar muito lixo.