Diversidade entre colaborados traz vantagens para supermercados

Existem evidências de que a diversidade entre os colaboradores contribui com um melhor desempenho econômico. Segundo o relatório “A Diversidade Importa Cada Vez Mais”, da McKinsey, divulgado em 2023, as empresas no quartil superior de diversidade tanto étnica como de gênero são 39% mais propensas a terem desempenho superior do que seus pares no quartil inferior de diversidade.

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Em outras palavras, quanto mais diverso for seu quadro de funcionários, mas e empresa colherá frutos. “Os clientes estão cada vez menos fiéis a lojas e marcas, mixando diversos canais para cumprir a sua missão de compra. Como é que os supermercados podem fazer para minimizar esse fato? Melhorar a experiência para quem compra. Através de uma experiência bacana, positiva, você pode trilhar um caminho de fidelização dos clientes. E é aí que a questão da diversidade tem um papel fundamental”, explica Tatiana Thomaz, CEO da Shopper Centric e Professora de Pós-Graduação na ESPM (Escola Superior de Propaganda e Marketing).

Para a professora da ESPM, é essencial que o varejo conheça seus consumidores, não apenas com dados sociodemográficos, mas de maneira atitudinal e comportamental. “Saber exatamente quais são as expectativas, o que eles esperam, quando eles vão até a sua loja. Empregar um público interno diverso é muito relevante porque se pratica genuinamente a empatia e com isso se vivencia as mesmas questões do cliente. É diferente uma pessoa jovem interagindo com um idoso do que um idoso interagindo com o outro idoso. A mesma coisa com relação a PCDs. A gente tem aí uma oportunidade enorme para o varejo alimentar trabalhar essa questão da inclusão”, conclui.

No Ayumi supermercados, a questão da diversidade começa no processo seletivo. “Respeitamos as diferenças de cada uma das pessoas com quem nos relacionamos, incentivamos a formação de equipes cada vez mais diversas e acreditamos que, assim, teremos uma empresa mais completa. Trabalhamos com processos seletivos inclusivos, com profissionais 50+, jovens em busca do primeiro emprego, mulheres em cargos de liderança, pessoas portadoras de deficiência, entre outros”, fala Wilton Correia, gerente de Recursos Humanos.

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Para se ter um espaço acolhedor para os diferentes grupos, o Ayumi investe em ações afirmativas. “Temos políticas estruturadas, como treinamentos obrigatórios de sensibilização, flexibilidade de uniformes, adaptação de postos de trabalho, programa de integração com tutoria, política contra assédio moral e sexual, programas de liderança feminina, reconhecimento do nome social, mentoria estruturada para os jovens... A nossa liderança é desenvolvida para ser facilitadora na recepção, integração e desenvolvimento das minorias”, diz Correia.