Por Redação
4 de novembro de 2025Na hora, lugar e com o formato certo!
Fluxo, perfil de consumo e viabilidade econômica estão entre os fatores decisivos para a expansão de lojas no setor supermercadista
Escolher o local ideal para abrir uma nova unidade é uma das decisões mais estratégicas e complexas no varejo supermercadista. De acordo com Renan Silva, gerente de Expansão e Imobiliário da rede Condor, o processo envolve uma análise criteriosa de diferentes variáveis que vão muito além do custo do imóvel. “Avaliam-se fatores como fluxo e densidade demográfica, perfil socioeconômico e potencial de consumo da região”, explica. Segundo ele, o estudo inclui ainda a acessibilidade e visibilidade do ponto, considerando vias principais, facilidade de acesso por carro e transporte público, além da disponibilidade de estacionamento e da visibilidade da fachada, que influencia diretamente na atratividade da loja.
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Outro aspecto essencial é o mapeamento da concorrência e da complementaridade comercial da área. “Identificamos não apenas os concorrentes diretos, mas também os serviços e comércios que podem gerar fluxo e sinergia com a operação”, afirma Silva. A viabilidade econômica é igualmente determinante: os custos de implantação, o potencial de faturamento e a projeção de retorno sobre investimento definem se o ponto é sustentável a longo prazo. Questões logísticas, como a proximidade de centros de distribuição e facilidade de abastecimento, também pesam na decisão, garantindo eficiência operacional.
Além dos aspectos técnicos, o comportamento do consumidor local tem ganhado peso crescente na escolha das regiões de expansão. “Avaliamos se o perfil do consumidor está alinhado ao nosso modelo de negócio”, diz o executivo. Com mudanças nos hábitos de compra e maior valorização da conveniência, redes como o Condor buscam por regiões que combinem potencial de consumo com facilidade de acesso e proximidade da rotina dos clientes.
A adaptação do formato das lojas ao perfil de cada bairro ou cidade é parte essencial da estratégia. “Nosso plano de expansão é orientado pelo perfil local, desde o formato, tamanho e bandeira da loja até o sortimento, que pode incluir produtos regionais”, completa Silva. Essa personalização garante que cada nova unidade seja planejada para atender de forma eficiente as demandas e preferências da comunidade, reforçando o vínculo entre a marca e os consumidores locais.
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