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Por Redação
15 de julho de 2025

A revolução digital na logística supermercadista

A digitalização começa no ponto de venda, no qual dados em tempo real garantem reposição ágil, redução de rupturas e uma operação mais eficiente

A transformação digital da logística no setor supermercadista vai além dos processos tradicionais de roteirização, automação de centros de distribuição ou adoção de sistemas WMS. Segundo Gilmar Horácio, CEO e fundador da Smart Performance, o verdadeiro ponto de partida para uma logística eficiente está no ponto de venda (PDV). “A eficiência logística nos supermercados não depende apenas do centro de distribuição; ela começa com a geração de dados em tempo real no ponto de venda, no qual a digitalização faz a diferença entre ruptura e resultado”, afirma o executivo.

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Para Horácio, a falta de visibilidade no PDV impacta diretamente toda a cadeia. Quando a indústria não tem acesso a dados atualizados sobre o que acontece na loja, erra na previsão de demanda, o que leva o supermercado a enfrentar perdas, estoques desbalanceados e aumento nas rupturas. Essa desconexão, segundo ele, impede que a logística seja ágil, precisa e estratégica.

A proposta da Smart Performance é justamente quebrar esse ciclo, digitalizando a execução no varejo. Por meio de plataformas que integram loja, estoque e indústria, a empresa oferece visibilidade em tempo real do que acontece nas gôndolas. Isso permite mapear rapidamente quais produtos estão vendendo, quais estão parados e onde estão os gargalos, informações fundamentais para planejar reposição, transporte e produção.

No contexto da operação supermercadista, essa digitalização se reflete diretamente na gestão diária das lojas. Equipes de reposição conseguem visualizar rapidamente onde estão ocorrendo faltas, quais produtos precisam ser priorizados e como ajustar o mix em cada unidade. Isso reduz o tempo entre a identificação do problema e a sua solução, garantindo prateleiras sempre abastecidas e evitando a perda de vendas.

Além disso, o uso de dashboards inteligentes permite aos gestores monitorar, em tempo real, o desempenho de cada loja, de cada categoria e até de cada SKU. Isso representa uma mudança significativa na cultura operacional dos supermercados, que passam a trabalhar de forma mais preditiva e menos reativa, antecipando necessidades e otimizando os processos internos.

Os ganhos são percebidos em toda a cadeia. A integração dos dados permite abastecimento mais assertivo, redução de perdas, menor acúmulo de estoques e aumento no giro dos produtos. Além disso, dashboards inteligentes oferecem uma visão clara e dinâmica para que as equipes possam tomar decisões rápidas, evitando retrabalho e desperdício de recursos.

“O mercado não permite mais decisões baseadas em relatórios semanais. É preciso trabalhar com dados vivos, digitais, integrados e confiáveis. Só assim a logística deixa de ser reativa e se torna um pilar estratégico para o varejo”, conclui Horácio. Na visão do executivo, digitalizar a logística começa, obrigatoriamente, no chão da loja e é esse movimento que sustenta toda a operação de um supermercado eficiente.

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