
Por Redação
22 de julho de 2025Docile: uma empresa familiar trabalhando de forma profissional
Para Ricardo Heineck, novo presidente da companhia, a união dos dois mundos é seu grande diferencial
“Nós somos uma empresa familiar, mas que age como uma empresa profissional. A gente está sempre buscando resultados melhores, trabalha muito, investe muito. A empresa está acima dos interesses pessoais”, afirma o primeiro presidente da Docile, Ricardo Heineck. Para o executivo, essa é uma das características que faz a fabricante de doces se destacar. “Eu penso assim: uma empresa familiar trabalhando de forma profissional é um grande diferencial dentro do mercado”, complementa.
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Fundada em 1991 pelos irmãos Alexandre, Fernando e Ricardo Heineck, com o nome de Glucoamido, a Docile iniciou uma nova fase de gestão neste ano. Depois de décadas com os 3 sócios codirigindo a empresa, desde março, pela primeira vez, ela tem um presidente, Ricardo.
“Eu estou nesse papel de presidente. Foi uma decisão que vinha sendo amadurecida ao longo do tempo. Na realidade, é uma evolução do nosso modelo de governança. Quando o conselho sugeriu que seria interessante, nesse momento, alguém assumir como presidente, foi uma decisão tomada de forma muito tranquila porque a gente sempre administrou muito bem a questão de ego. Eles disseram que abririam mão por mim e eu abriria mão por eles. Foi muito mais uma conversa para ver quem talvez tivesse um pouco mais de disposição ou, no momento, tivesse mais condições de assumir”, explica o novo presidente da Docile.
Os outros irmãos estão no Conselho de Administração e seguem se revezando a cada 2 anos nessa liderança. Agora, Alexandre é o presidente e Fernando, membro.
Nesse novo modelo, o presidente fica abaixo do Conselho de Administração e acima da diretoria. Atualmente, a empresa conta com 6 diretores: Adriana Donelian (Diretora Comercial e Trade Marketing), Cristian Ahlert (Diretor Comercial de Mercado Externo), Eduardo Cima (Diretor Industrial), Michelle Matoso (Diretora de Gente & Gestão), Leonita dos Santos Buffet (Diretora Administrativo-Financeira) e Charles Rommel Xavier (Diretor de Supply Chain).
“Nesse nosso modelo de evolução de governança, já está acertado que vão ser formados 2 comitês. Um Comitê de Pessoas, que é a base de tudo e cada vez mais importante, e outro Comitê de Negócios”, conta Heineck. Os irmãos que integram o Conselho também vão participar desses comitês com os conselheiros e outros profissionais da empresa.
A mudança na gestão da Docile é um processo de governança, que se iniciou em 2010, e ainda segue passando por alterações, de acordo com o executivo. Essa nova fase também é transitória, mas ainda sem data definida para acabar. “Esse pode ser um período de transição para uma gestão totalmente profissional ou para uma outra gestão, com algum familiar que esteja sendo preparado, eventualmente”, conta. Segundo o executivo, há 3 herdeiros já em atuação na empresa e eles podem vir a ser a nova geração de dirigentes da empresa, dependendo de como se desenhar a gestão no futuro da Docile.
O presidente destaca que a nova composição da liderança tem algumas vantagens, como um melhor direcionamento para os líderes. “Eu acho que qualquer um de nós 3 assumindo como presidente seria benéfico para a empresa. Antes, as pessoas vinham conversar comigo e ouviam uma opinião. Depois, iam conversar com o Fernando e, como a gente é diferente, tinha uma visão um pouco diferente, e isso acabava gerando uma certa confusão ou pouca objetividade, pouco direcionamento. Agora não. Muitas vezes posso errar, mas efetivamente tem um direcionamento para a empresa. Depois, eu vou prestar contas para o Conselho e, lá, pode haver o redirecionamento de rota ou não”, afirma. Segundo o executivo, isso facilita a rotina dos diretores e gerentes, que vão ter mais autonomia para trabalhar.
Hoje a Docile tem cerca de 1.700 funcionários. São duas plantas: Lajeado (RS), que acaba de passar por uma ampliação, e Vitória de Santo Antão (PE). A previsão de crescimento para 2025 é de 20%, em volume. A meta da empresa é alcançar R$ 1 bilhão em faturamento até 2026, com cerca de 35% do montante vindo da exportação. “Estamos perseguindo fortemente isso, apesar de que a gente tem essas surpresas, tipo Trump com essa sobretaxa no Brasil. O mercado americano é muito importante para nós. Então, estamos ainda tomando pé de o que realmente vai acontecer nessa situação toda”, fala.
A companhia também estuda a abertura de uma terceira planta. “A empresa está em um processo de crescimento. Precisamos investir mais ainda para ampliar espaço físico pela nossa perspectiva de crescimento. Os desafios são muitos. Vai ser mais uma unidade do Brasil? Uma unidade do exterior, pensando em internacionalizar efetivamente a empresa? É algo que a gente está discutindo no Conselho. Não está definido ainda”, diz.
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Parabéns por tomarem o caminho da Governança. Sucesso!