
Por Redação
15 de outubro de 2025Consumo de bebidas sem álcool avança com mudança nos hábitos dos consumidores
Só no Brasil, a produção de cerveja zero cresceu 6x mais entre 2023 e 2024
O mercado de bebidas sem álcool está em franca expansão. Segundo estudo da Grand View Research, o consumo global de bebidas não alcoólicas foi estimado em US$ 385,4 milhões, em 2023, e deve atingir US$ 681,5 milhões, em 2030, crescendo a um CAGR de 8,7% entre 2024 a 2030. A pesquisa aponta a preocupação com a saúde, principalmente entre os jovens da Geração Z, nascidos entre o final dos anos 1990 e 2010.
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“O segmento de bebidas sem álcool, ainda que seja mais restrito, vem crescendo consideravelmente. Como indústria, compreendemos que não se trata apenas de uma tendência, mas, sim, de uma categoria que veio para ficar, apoiada em novos hábitos dos consumidores”, diz Marina Flávia da Silva, head de Marketing e Trade Marketing da Cia. Müller de Bebidas.
Entre os produtos da empresa que se encaixam nessa tendência está a 51 ICE Zero 3 Limões, que atende a dois mercados em expansão: o de RTD (ready-to-drink) e o de bebidas não alcoólicas. “Ela se destaca por ser uma bebida leve, de sabor marcante, que pode estar presente em diferentes situações do dia a dia. Essa escolha acompanha a mudança de hábitos dos consumidores, cada vez mais interessados em equilibrar e valorizar os momentos”, completa a executiva.
“O produto amplia o portfólio da marca e reforça a estratégia de diversificar opções para diferentes perfis de consumidores e estilos de vida. A 51 ICE Zero 3 Limões acompanha a tendência de moderação no consumo de álcool, sem perder a identidade jovem e vibrante que caracteriza a linha”, fala.
Na categoria de cervejas, as opções sem álcool também têm agradado o consumidor. De acordo com o Anuário da Cerveja 2025 (ano referência 2024), do Mapa (Ministério de Agricultura e Pecuária), a houve um crescimento de 536,9% no volume de produção de cerveja sem álcool (com teor alcoólico inferior ou igual a 0,5 %) no Brasil de 2023 para 2024, passando de 118,9 milhões de litros para 757,4 milhões de litros, ou seja, a produção das cervejas sem álcool cresceu mais de seis vezes.
“A cerveja é muito mais do que uma bebida: faz parte da nossa cultura. É o brinde à conexão entre as pessoas, aos laços sociais e, portanto, está presente nas celebrações, nos momentos compartilhados, na variedade de ocasiões de consumo, estilos e aspectos sociais. Observamos o crescimento no mercado nacional das bebidas zero álcool, alternativas para quem não quer ingerir álcool ou então deseja alternar a zero com bebidas alcoólicas, uma forma de equilibrar ou simplesmente curtir com moderação. A cerveja sem álcool possibilitou o aumento das ocasiões de consumo, atendendo ao interesse de pessoas que gostam de cerveja e que desejam ampliar as formas de consumo”, afirma Gustavo Castro, diretor de Estratégia e Insights da Ambev.
Graças à inovação, o produto está agradando cada vez mais o consumidor. “A cerveja zero que chega hoje nos copos dos consumidores se aproxima muito mais da versão regular do que há 10 anos. Investimos muito em tecnologia e inovação, o que nos permite levar ao consumidor uma bebida zero álcool com uma qualidade superior e um sabor muito próximo da versão com álcool, casos da Brahma 0,0%, Budweiser Zero e a Corona Cero, essas duas últimas que lançamos nos últimos anos”, conta.
De acordo com o executivo, a Ambev tem reportado um crescimento contínuo do seu portfólio do que chamam de “balanced choices”, que são as versões zero e/ou de menor teor alcoólico das bebidas da empresa.