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Por Redação
28 de outubro de 2025

Edição 2025 do NSG termina com palestra de João Branco, ex-Méqui

Palestrante e ex-vice-presidente de Marketing do McDonald’s no Brasil apresenta provocações inusitadas e compartilha insights criativos com o público

Encerrando as atividades do NSG 2025, evento de tecnologia voltado ao varejo supermercadista realizado nesta terça (28), no Distrito Anhembi, em São Paulo (SP), João Branco, ex-VP de Marketing do McDonald’s, questionou logo no início: “Quem deveria comprar do seu concorrente?”.

A provocação preparou o terreno para o ponto central de sua palestra: o verdadeiro diferencial competitivo de uma empresa de varejo passa por entender quem ela está realmente servindo, como esse público se comunica e como essa realidade se reflete nas empresas e nos seus concorrentes. Para ilustrar, o executivo usou um videocase que ilustra a transformação da marca McDonald’s em Méqui ,no Brasil, como metáfora e reflexão para os varejistas.

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“Não vendemos apenas um produto, vendemos uma experiência, um sentimento, uma expectativa cumprida”, enfatizou Branco. “O Méqui não precisa ser a marca que mais entende de hambúrguer no mundo. Precisa ser a marca que mais entende de quem come hambúrguer”, diferenciou. Em linhas gerais, isso significaria mapear não só os comportamentos de compra, mas também os momentos de interação, o lifestyle, os princípios e outras subjetividades dos consumidores.

O especialista também destacou que, no ambiente hiperconectado atual, “marketing que parece publicidade pura” pode estar com os seus dias contados. Branco defende que a comunicação deva nascer do cliente, não do anúncio. Para o varejo, boas práticas podem ser vistas no uso de uma linguagem simples, de narrativas de marca que se conectam com o dia a dia do consumidor e que provocam empatia e identificação, como o Méqui fez no Brasil ao adaptar a marca ao modo como os brasileiros falam.





Durante a palestra, a pergunta inicial se desdobrou e conectou os participantes com uma lógica diferente da competição. No caso do Méqui, a marca entendeu que os consumidores não queriam só hambúrguer, mas também rapidez, conveniência, humor e identificação cultural, o que passa pela linguagem. Para os supermercadistas, isso pode significar analisar os clientes “perdidos” para concorrentes, por exemplo, e mapear se a perda se deu por preço, por formato, por experiência, por conveniência ou por outro motivo.

O repertório de João Branco no NSG 2025 reforçou que para o varejo supermercadista o caminho da diferenciação não está apenas em “ter mais” ou “preço menor”, mas em colocar o cliente no centro e fazer com que a marca seja relevante, memorável e coerente em todos os pontos de contato.

A edição 2025 do NSG encerrou suas atividades com sucesso de público, conteúdo e ativações de empresas parceiras.

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