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Por Redação
28 de outubro de 2025

Inovação, IA e governança para o futuro dos negócios são os principais temas do NSG 2025

Especialistas compartilharam conhecimento em painéis simultâneos na manhã desta terça-feira (28)

Em palestra com o tema “Inteligência Artificial e o Futuro dos Negócios”, durante o NSG 2025, realizado nesta terça-feira (28), em São Paulo (SP), Fernanda Bromfman, Head of Commerce, Google Customer Solutions, apresentou uma série de soluções em IA que a gigante de tecnologia já disponibilizou e que podem colaborar com o trabalho dos supermercadistas. “A forma de buscar informações on-line já mudou e algumas empresas ainda seguem com as mesmas práticas para buscar resultados novos”, destacou.

Completando os debates sobre o tema, Jaime de Paula, fundador da Freedom AI, conversou com o público sobre as inovações que movem o varejo: “IA, automação e gestão dados com responsabilidade são pontos que não podem ser ignorados atualmente”, explicou.

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Ainda durante a manhã, “Legado e Governança: os bastidores da transição nas empresas familiares” foi o tema elaborado por José Milton Dallari, Advogado, Engenheiro e Administrador de empresas, em um dos painéis. O especialista apresentou possibilidades para transições profissionais que não gerem problemáticas às empresas supermercadistas, conhecidas pela atuação familiar.

Por sua vez. Cinthia Ruiz, Head de Product Design do Grupo Casas Bahia, apresentou estratégias para conquistar os clientes em loja a partir de estratégias integradas. Com o tema “Loja que Encanta: Inovação na Experiência de Compra no Varejo”, a especialista expôs informações sobre ações de sucesso que, além de converter vendas, fidelizam os consumidores.

Com moderação de Patricia Ceratti, Head de Inovação da Associação Paulista de Supermercados (APAS), o painel “IA em Ação: Atendimento, Estoque e Logística Inteligente no Varejo Alimentar” abordou a presença da inteligência artificial no pequeno, médio e grande varejo.

De início, os painelistas deram dicas sobre como começar o uso de IA no varejo. Rafaela Quinelato, proprietária do Supermercados Quinelato, narrou a experiência do uso da inteligência artificial em um sistema de prevenção de perdas. “No começo, eu não acreditava que funcionaria, mas há três anos estamos utilizando e realmente funciona”, disse. Além disso, a executiva destacou outros processos da empresa que já contam com a colaboração da IA, como análise de relatórios, dados e otimização de documentos.

Bruno Pedra, Head Digital do Grupo Supernosso, contou que a empresa também já conta com o uso da IA. “Antes demorávamos cerca de 25 dias para executar algumas tarefas que hoje levam menos de cinco minutos”, falou. A partir daí, relata o executivo, o Supernosso passou a aderir às tecnologias de IA em outras demandas.

Para os painelistas, a agilidade com que a IA entrega resultados é um dos pontos positivos que facilitam o trabalho no varejo. André Faria, CEO da Bluesoft, percebeu a necessidade de um cliente para automatizar alguns processos e facilitar o trabalho de um colaborador que analisava relatórios de ruptura. “Tínhamos de buscar informações manualmente, o que tomava muito tempo da equipe e não era funcional”, contou. Hoje, com o uso da IA, o profissional, que antes apenas analisava os relatórios, agora pode realizar outras funções mais importantes. Atualmente, além da automatização, o executivo explica que a IA generativa também traz insights para combinar com dados externos, o que otimiza as estratégias e o trabalho do dia a dia na empresa.

Daniel Grossi, Cofundador e Diretor da Liga Ventures, por sua vez, viu o uso da IA começar a partir da padronização de dados que a empresa tinha. “Por mais que o trabalho humano padronize dados, sabemos que humanos diferentes padronizam de formas diferentes”, pontuou. O executivo contou que, atualmente, a empresa usa a IA para acelerar o desenvolvimento de softwares.

Vale destacar que todos os especialistas expuseram a necessidade do crivo humano para validar os processos, análises e insights fornecidos pela IA, afastando, assim, a suposta correlação entre a inteligência artificial e a substituição do capital humano.

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