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APAS SHOW
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Por Redação
13 de maio de 2025

O papel do líder neste cenário de grandes transformações

Especialistas debatem sobre a importância de líderes que engajam colaboradores

No primeiro dia do Congresso APAS SHOW, o auditório temático Liderança Inspiradora , mediado por Cidinha Fonseca, consultora empresarial reconhecida pela Revista Forbes com o prêmio “Mulheres mais influentes do Brasil”, em sua área de atuação, iniciou as atividades do dia apresentando Claudia Pitta, vice-presidente de ESG da Câmara de Mediação e Arbitragem de Empresas (CAMARB) e membro do Comitê de Integridade do Sistema B Brasil e da fundação Women Corporate Directors (WCD), que falou sobre "Ética e o Novo Varejo". “A ética passa por transformações e evolução ao longo do tempo, e saber como os líderes devem atuar para desenvolver uma cultura organizacional focada nesse princípio é mandatório atualmente. Afinal, a ética é fator decisivo para a construção de uma imagem de marca e para conquistar a confiança dos consumidores”, pontuou.

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Reinventando a Cultura Organizacional

Vivemos na época da constante transformação, na qual a percepção de tempo é outra e a realidade dos negócios precisa se reinventar todos os dias. Dessa forma, a cultura organizacional é um diferencial competitivo e elemento facilitador da estratégia de exclusividade e performance de uma empresa, uma vez que suas vantagens são difíceis de serem replicadas.

“Reinventar é entender ainda que a cultura não é o que a empresa diz, o que está em seu slogan, no crachá ou nos murais. Trata-se do que ela permite, reproduz e valoriza. São seus valores transformados em comportamento”, pondera Carla Pinheiro, palestrante e diretora executiva da Fasi Consultoria.

Gestão da Cultura por Indicadores

E para finalizar as apresentações do dia, houve um painel falando sobre a gestão da cultura por indicadores. Em um debate bastante produtivo, trouxe a percepção de como os indicadores, relacionados à cultura da organização, são essenciais para o gerenciamento de um negócio, pois revelam o grau de engajamento da equipe, clima interno e aderência aos valores corporativos.

“No varejo, é muito comum observar profissionais que agem de forma automática e o ‘fazer’ é o movimento inicial que dá velocidade para atingir a meta. Vamos refletir juntos sobre como e por quê uma Cultura de Indicadores pode fazer a diferença no seu negócio e impactar os times a serem protagonistas de uma empresa vencedora”, afirmou Cleide Nakashima, diretora de Recursos Humanos e Vice-Presidente de Assuntos Corporativos do Grupo Amigão, outra painelista.

Valdecir Pressi, executivo do Asun Supermercados, citou a importância das métricas bem definidas para o engajamento de todos. “Tudo começa pelo exemplo, pois não adianta cobrar o que não se pratica”.

“Com métricas bem definidas, a cultura se torna tangível, auxilia na tomada de decisões e fortalece o desempenho da empresa”, complementou Angelita Garcia, consultora de RH e autora do livro “A Humanidade Aumentada no RH de Varejo”.

Michele Pessin Nunes, diretora da Pessin, complementou sobre a necessidade de “se orquestrar” bem quais indicadores serão adotados para que o discurso esteja alinhado a questões práticas e viáveis.


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