Preço da cesta básica cai em 22 capitais brasileiras em setembro

O valor do conjunto dos alimentos básicos diminuiu em 22 das 27 capitais onde o DIEESE, em parceria com a Conab, realiza mensalmente a Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos. Entre agosto e setembro de 2025, as maiores quedas ocorreram em Fortaleza (-6,3%), Palmas (-5,9%), Rio Branco (-3,1%), São Luís (-3,1%) e Teresina (-2,6%). Entre as cidades com elevação do valor da cesta, destaca-se Campo Grande (1,5%).

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O preço do tomate caiu em 26 cidades, com variações entre -47,6%, em Palmas, e -3,3%, em Campo Grande. A alta ocorreu em Macapá (4,4%). A colheita da safra nacional abasteceu o mercado e contribuiu para a redução do valor do fruto no varejo.

Entre agosto e setembro de 2025, apenas Belo Horizonte (3%) registrou aumento no preço da batata, coletada apenas nas cidades do Centro-Sul. Nas outras 10 capitais, houve diminuição do valor médio, com taxas entre -21,06%, em Brasília, e -3,5%, em Porto Alegre. A queda nos preços se deve à maior oferta, com o avanço da colheita da safra de inverno.

O preço médio do arroz agulhinha diminuiu em 25 das 27 cidades pesquisadas, com destaque para Natal (-6,4%), Brasília (-5,3%) e João Pessoa (-5%). A alta foi registrada em Vitória (1,2%). Em Palmas, o preço médio não variou. Apesar do bom desempenho das exportações, o recorde de produção da safra 2024/2025 manteve elevado o excedente interno, o que pressionou as cotações para baixo.

O preço do açúcar diminuiu em 22 capitais entre agosto e setembro. As variações estiveram entre -17%, em Belém, e -0,26%, em São Luís. Em Goiânia (0,51%) e João Pessoa (0,49%), o preço médio subiu. Já em Palmas, Aracaju e Maceió, não foi registrada variação.

O valor médio do quilo da carne bovina de primeira aumentou em 16 capitais e diminuiu em outras 11. As maiores elevações ocorreram em Vitória (4,5%), Aracaju (2,3%) e Belém (1,5%). Já as variações negativas mais importantes foram registradas em Macapá (-2,4%), Natal (-1,1%) e São Luís (-1,03%). A oferta limitada, principalmente pela estiagem, explica a alta de preços.

O preço do café em pó mostrou comportamento diferente entre as cidades pesquisadas, diminuiu em 14 e aumentou em 13. As quedas mais expressivas foram registradas no Rio de Janeiro (-2,9%) e em Natal (-2,4%). Já as maiores variações ocorreram em São Luís (5,1%) e Campo Grande (4,3%). O preço internacional do café aumentou, impulsionado pela alta do mercado americano e pela oferta limitada no mundo, devido a algumas quebras de produção.

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O valor do óleo de soja subiu em 25 cidades, com oscilações entre 0,44%, em Recife, e 9,03%, em Belo Horizonte. O preço diminuiu em Florianópolis (-1,09%) e ficou estável em Palmas.