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APAS SHOW
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Por Redação
8 de maio de 2025

Festival APAS SHOW amplia compromisso sustentável e desafia expositores a repensarem práticas para reduzir resíduos

Evento terá extensa programação de ações destinadas à sustentabilidade e apoio a causas sociais, como o combate a fome

Comprometida em intensificar a redução dos impactos ambientais, a APAS SHOW 2025 anuncia um conjunto robusto de ações sustentáveis, da adoção de energia 100% renovável certificada à política de Aterro Zero pelo terceiro ano consecutivo. A organização reforçará o chamado a expositores e parceiros para reverem suas práticas desde a concepção dos estandes, apostando em materiais reaproveitáveis, logística reversa e redução do uso de plásticos, ao mesmo tempo enquanto amplia iniciativas de combate à insegurança alimentar e de compensação de emissões de carbono.

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Durante o evento a diretoria de responsabilidade social da APAS (Associação Paulista de Supermercados) promoverá a palestra “Liderança e Protagonismo: novas atitudes, velhos valores”, que será ministrada por Miguel Falabella. Também haverá mesa de debate sobre os impactos das mudanças climáticas nos supermercados, com a participação do presidente da AGAS (Associação Gaúcha de Supermercados), que trará relato sobre os impactos vividos no Rio Grande do Sul pelas enchentes no ano passado, além da presença de representante do Instituto Akatu, que trará a visão do consumidor sobre o tema. Também estarão presentes representantes da Secretaria do Clima e do Ministério do Meio Ambiente, que apresentarão recorte específico sobre o papel dos supermercados na mitigação dos problemas climáticos.

O evento terá por objetivo ser um espaço de relacionamento e troca de experiências. O público alvo será profissionais de RH, Responsabilidade Social, Sustentabilidade, parceiros técnicos, doadores, profissionais do governo, do terceiro setor e todos os interessados no tema. “Quando falamos de sustentabilidade em eventos, tratamos de como minimizar impactos negativos e gerar ações positivas. O primeiro passo é entender quais são esses impactos. Por isso, investimos fortemente na identificação e monitoramento de fatores como os resíduos gerados, deslocamentos e consumos exigidos pela realização da APAS SHOW”, Débora Ortega, diretora de responsabilidade social da APAS. Com base nesses diagnósticos, é possível ter ações mais assertivas nas soluções aplicadas.

Grandes eventos, com estímulos intensos como luzes, sons e aglomerações, podem ser gatilhos para crises de ansiedade. Por isso, este ano o Festival APAS SHOW contará com um espaço de acolhimento sensorial, que oferecerá um ambiente tranquilo e seguro para a autorregulação emocional. Essa iniciativa será realizada em parceria com o Center Norte. “Todo o monitoramento realizado evidencia que este ainda é um grande desafio. Montar uma cidade em poucos dias e desmontá-la em ainda menos tempo é, sem dúvidas, parte dessa dificuldade”, diz Débora. Com isso em mente, surgem as maiores oportunidades, como por exemplo, de encontrar soluções para a redução de resíduos.

Ela conta que não existe uma receita pronta que contemple todas as variações envolvidas na montagem e organização de uma feira deste porte. Mas a organização da APAS SHOW está comprometida em reduzir o impacto ambiental. “Queremos conhecer e valorizar alternativas sustentáveis que os especialistas em montagem de estandes possam apresentar, por exemplo, confirmando as melhores práticas no Prêmio Stand APAS SHOW By POPAI 2025”.

A ordem é ser responsável

A APAS SHOW tem buscado por parceiros para reduzir o lixo e os impactos que ele gera, e convida a todos a repensarem suas práticas e ações planejadas para minimizar a geração de resíduos, como a inclusão de planejamento com itens mais seguros desde o início do projeto; o reaproveitamento de materiais; a implementação de logística reversa; o estímulo à diminuição do uso de plásticos; a reutilização de madeiras; e o uso de materiais alternativos na cenografia, entre outras iniciativas.

A projeção do evento é ter 100% da energia consumida certificada como energia renovável, por meio de certificados I-REC, em parceria com a Witzler. Além disso, será realizada a quantificação das emissões de CO₂ do evento, em parceria com a MCI, abrangendo uma diversidade muito maior de variáveis. Esse processo se tornou, talvez, nossa ferramenta mais importante para a análise de impactos e identificação de oportunidades de melhoria contínua, permitindo, ao final, a compensação das emissões geradas.

Também será implementada pelo terceiro ano consecutivo a política de aterro zero, garantindo que todos os resíduos gerados durante a montagem, visitação ou desmontagem do evento sejam corretamente separados em recicláveis, compostáveis e rejeitos (destinados à reciclagem energética). No entanto, essa gestão é apenas a etapa final da cadeia. O verdadeiro desafio é reduzir o volume de resíduos por visitante, o que exige o engajamento dos expositores, já que a maior parte dos resíduos ainda é gerada nas fases de montagem e desmontagem.

Outro ponto importante é o programa de combate à insegurança alimentar e ao desperdício, que é chamado “carinhosamente de Ação de Arrecadação", que conta com a doação de alimentos e produtos da indústria, que são recolhidos ao final do evento. Esses alimentos são triados e encaminhados para centenas de organizações sociais atendidas pela Associação Prato Cheio e pelo Programa SESC Mesa Brasil. Povoados do sertão nordestino também são beneficiados, por meio da atuação da instituição Amigos do Bem.

Números do evento em 2024

No ano passado, o evento de Responsabilidade Social contou com a participação do Pacto Global da Onu-Rede Brasil, representante da FAO, Programa Mesa Brasil - o maior banco de alimentos da América Latina, além do depoimento de três associados sobre suas ações de responsabilidade social, sustentabilidade e ESG.

Pelo segundo ano consecutivo, o evento alcançou a meta de Aterro Zero, destinando 100% das 369,7 toneladas de resíduos gerados para aproveitamento de energia e reciclagem. Também foi realizada a compensação das emissões de GEE por meio de 759 I-Recs e planejamento de 1000 mudas reflorestadas na Mata Atlântica, totalizando a compensação de 189 toneladas de CO2 equivalentes. Também foram arrecadadas 240,1 toneladas de alimentos e produtos para mais de 275 entidades sociais, sendo que boa parte foram destinadas às vítimas das enchentes do Rio Grande do Sul.

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