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Especial 21 de dezembro de 2022

Conheça as três tecnologias que mudarão o varejo em 2023

Especialista acredita que setor deve investir mais em inteligência artificial, wallet integrada e lojas autônomas

Os canais de vendas do varejo precisam estar, cada vez mais, integrados e variados, especialmente no ambiente digital. Para 84% dos brasileiros, a experiência de compra ideal no varejo é aquela que consegue integrar o virtual com o físico de forma eficiente, ou seja, empresas que investem em omnicanalidade. Este é um dos dados coletados na pesquisa ?Tendências do Varejo 2023?, feita pela Opinion Box em parceria com a Dito, e, além disso, 39% dos entrevistados acreditam que os canais físico e online são complementares e não concorrentes.

Entre as principais motivações para fazer compras online no ano que vem, a pesquisa destaca preços melhores (67%), conveniência (62%), promoções (60%), comparação de preços (60%), falta de filas (45%) e melhores formas de pagamentos (37%). Em relação aos aspectos que fazem o consumidor desistir de uma compra online, estão: valor do frete (73%), preço (68%) e prazo de entrega (54%).

De acordo com Ricardo Ramos, CEO da Precifica, o varejo deve olhar atentamente para três tecnologias que têm o poder de mudar o setor de varejo no Brasil a partir do ano que vem: Inteligência Artificial (IA); wallet integrada; e lojas autônomas. ?A Inteligência artificial será um fator essencial para a evolução em diversas áreas, como logística, personalização de atendimento e o pricing, que atua como uma alavanca de geração de demanda, margem e otimização dos estoques?, afirma.

Quebra de fricção e lojas autônomas

Segundo o executivo, a ferramenta wallet integrada está diretamente ligada à quebra de fricção no momento de pagamento. ?Vimos como o PIX mudou rapidamente a dinâmica de pagamentos no Brasil, desbancando até o já consolidado boleto. A quebra de fricção no meio de pagamentos e a conversão entre eles e as e wallets deve ganhar muita força?, acredita o CEO da Precifica.

Em relação às lojas autônomas, Ricardo percebe um investimento massivo na tecnologia criada para esse tipo de estabelecimento. ?As pequenas lojas em condomínios residenciais devem ganhar terreno por levar proximidade e conveniência aos usuários. O mesmo conceito deve começar a ser explorado também por grandes grupos, como a rede de supermercados Muffato e outros grandes varejistas?, conclui o executivo.

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