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Tecnologia
Tecnologia 1 de janeiro de 2024

Self-checkout auxilia operação, mas encontra barreiras que ainda impedem crescimento

Cultura de fazer compras interagindo com pessoas tem impacto nas lojas que optam pelo sistema de pagamento

Nos supermercados, assim como em outros nichos, as novas tecnologias estão cada vez mais presentes no ponto de venda. Considerando as ferramentas baseadas em Inteligência Artificial, por exemplo, estamos vendo o crescimento de soluções que melhoram a eficiência e a produtividade, reduzem custos e, principalmente, tornam a experiência do consumidor mais atrativa.

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Um dos pilares da experiência do consumidor em um supermercado é o pagamento, ou checkout, e neste aspecto a IA cresce como solução para evitar filas e, consequentemente, transtornos ao seu consumidor. Porém, a rede de supermercados Booths, da Escócia, recebeu reclamações dos clientes por tirar os caixas manuais de suas lojas. Um dos problemas do self checkout, neste caso, era a dificuldade dos clientes para identificar os diferentes tipos de frutas, por exemplo.

Para Fernanda Dalben, diretora de marketing da rede Dalben Supermercados, a cultura dos brasileiros de fazer compras interagindo com pessoas tem impacto nas lojas que oferecem o sistema de self checkout. “A preferência do brasileiro por interações sociais impacta positivamente nas lojas que oferecem uma experiência mais humana e personalizada, mesmo em ambientes automatizados”, explica.

Barreiras e reconhecimento facial

De acordo com a executiva, ainda existem barreiras para o crescimento deste sistema no Brasil. “Os pontos que seguram o crescimento do sistema de self checkout incluem resistência à tecnologia, questões de segurança percebidas e a necessidade de adaptação cultural aos novos métodos de pagamento. Além disso, a implementação do sistema pode influenciar no volume de perdas nas lojas dependendo da eficácia das medidas de segurança e da aceitação dos clientes”, afirma a diretora de marketing da rede Dalben.

Segundo o diretor de marketing da Payface, empresa que oferece tecnologia de pagamento por reconhecimento facial, Rafael Appugliese, o varejo se adapta tanto às pessoas que querem praticidade quanto para aqueles que buscam um nível de serviço maior. “As lojas que optam por auto checkout e self checkout entendem que o seu público quer mais agilidade, praticidade e rapidez. Na cultura brasileira, encontramos ambos os tipos, as pessoas que querem a praticidade do auto-checkout e as que querem o nível de serviço de um caixa tradicional”, acredita o executivo.

Rafael explica que uma das estratégias mais eficazes para evitar furtos e fraudes no checkout é, justamente, o pagamento por reconhecimento facial. “Com um cartão e uma senha é mais fácil cometer uma fraude. Com reconhecimento facial, todos os riscos intrínsecos à operação diminuem muito. Tirando o furto, onde a pessoa esconde dentro do corpo, para todos os outros tipos de fraude no varejo o reconhecimento facial é a tecnologia e a solução mais segura e mais interessante para prevenir qualquer tipo de problema”, completa.

Comentários(5)
João Borges
07 de janeiro de 2024 às 13:18

Eu quero dar Bom dia, receber um Bom dia! Eu quero sorrir para uma pessoa, e receber um sorriso! Eu quero interagir com pessoas, e não me isolar no meu mindinho. Daí, não tem organização que me faça comprar num self-check-out.

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Dionel de Jesus Valenzuela
04 de janeiro de 2024 às 21:34

aqui no interior ainda chamamos nossos clientes pelo nome,e muitos desabafam com os colaboradores. a tecnologia soma ,mas as vezes atrapalha.

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Alvaro Pereira (Controller)
02 de janeiro de 2024 às 14:12

Para seu conhecimento...

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TOREK ELIAS
02 de janeiro de 2024 às 12:47

Uma das teorias economicas é que o Trabalho gera o dinheiro e consequentemente riquezas e sustento para a população, assim sendo como sera o comportamento dos sindicatos, para uma redução de emprego no pais. Lembro quando tentaram automatizar os postos de gasolina, as bombas automatizada donde uma unica pessoa no caixa recebia o pagamento do auto serviço de abastecimento de cada fregues, então o sindicato da categoria se mobilizou e o governo determino que os postos de gasolina teriam que continuar com os frentistas. Uma analise sobre esse desemprego seria interessante ouvir ou ler por algum especialista, considerando tambem que a população hoje os idosos são maiorias.

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Alex Sini
02 de janeiro de 2024 às 14:09

Por outro lado resolveria a falta de mão de obra, que hoje é uma realidade enfrentada pelos supermercados.

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