Economia
Economia 8 de setembro de 2022

Preço médio da Cesta Básica cai no mês de agosto

Belo Horizonte (MG) e Fortaleza (CE) registraram os maiores declínios nos valores

O valor médio da cesta de consumo básica de alimentos, referente a agosto de 2022, reduziu em relação ao mês anterior em seis das oito capitais analisadas mensalmente pela plataforma Cesta de Consumo HORUS & FGV IBRE. A queda no valor da cesta variou de -3,0% a -0,4% e, nas duas cidades onde houve aumento, as variações foram de 0,6% e 0,7%, em níveis inferiores aos verificados nos últimos meses. 

As cidades que registram altas foram Salvador (BA) (0,7%) e Curitiba (PA) (0,6%). Já Belo Horizonte (MG) e Fortaleza (CE) registraram as maiores quedas, com -3,0% e -1,2%, respectivamente. 

A cesta mais cara, apesar de queda em relação ao mês anteriorcontinua a ser a do Rio de Janeiro (RJ) (R$ 895,97), seguida pelas de São Paulo (SP) (R$ 889,00) e Fortaleza (R$ 794,07). Por outro lado, as capitais Belo Horizonte (R$ 635,72), Manaus (AM) (R$ 659,16) e Brasília (DF) (R$ 711,12) registraram os menores valores. 

No mês de agosto, foi observada uma desaceleração na alta de preços dos alimentos. Dos 18 produtos da cesta básica, somente a manteiga apresentou aumento em todas as capitais. 

Outros produtos que apresentaram aumento de preços em diversas capitais foram frango, frutas, ovos, farinha de mandioca, massas alimentícias e leite UHT, dentre outros listados nas tabelas abaixo. O destaque do mês foi a manteiga, seguindo a trajetória de alta dos derivados do leite.  

O Leite UHT deu uma trégua em três cidades, tendendo a reduzir o preço com o fim do período de entressafra e o aumento da oferta.   

Dentre os produtos que registraram queda de preço na maioria das capitais, destacam-se o óleo de soja, feijão e café em pó e em grãos. Por fim, os legumes, em especial a batata e a cenoura, apresentaram redução de preço seguindo tendência verificada em julho.  

A variação acumulada no valor da cesta básica, nos últimos seis meses, foi diferente entre as capitais, variando de 6,4% no Rio de Janeiro e alcançando 13,9% em Salvador. 

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