Especial
Especial 20 de junho de 2022

Sortimento e precificação para melhorar faturamento e rentabilidade

Paulo Ferezin, sócio da KPMG, trouxe ao palco da SuperVarejo PÓS APAS SHOW os principais motivos para desenvolver uma boa gestão de mix & pricing

De acordo com Paulo Ferezin, sócio-lider do segmento de Varejo da KPMG Brasil, aconteceram duas principais mudanças no comportamento dos consumidores durante a pandemia: 1) menos lojas passaram a ser visitadas, já que os clientes se habituaram a visitar somente as redes que os fidelizava; 2) a frequência de ida às lojas se alterou, tornando-se de semanas a meses, por exemplo. Neste cenário, o executivo destacou os principais pontos de atenção sobre "Mix & Pricing", discutidos no Congresso de Gestão, ao palco do SuperVarejo pós APAS SHOW, realizado na semana passada em São Paulo.

Com relação a mix voltado para o cliente, os destaques feitos por Ferezin foram o uso de dados com inteligência e ferramental para que sejam melhor aproveitados, aspectos como a saudabilidade e a variedade que, no Congresso de Gestão da APAS SHOW 2022, foram temas abordados por nomes como Francisco Homsi, VP e CCO do OBA Hortifrúti, Fátima Merlin, CEO da Connect Shopper e Alexandre Machado, Retail & Consumer Goods Delivery Head da BIP Brasil.

Em questão de pricing, Ferezin relembrou o segundo dia de palco e fez um paralelo entre a precificação tradicional e a precificação inteligente, geralmente associada ao preço dinâmico. Também foram analisadas as variáveis de preço, os posicionamentos de marca e a centricidade do cliente neste contexto. Quanto a propaganda e a promoção, foram discutidas formas de se alavancar e tornar conjuntos todos os temas, para que se melhore o desempenho dos supermercados.

"'Mix & Pricing' tem a ver com relacionamento, com propósito e eu ainda diria que é a base de tudo. Com uma boa gestão de sortimento e precificação, é possível ampliar o faturamento e a rentabilidade", finalizou Ferezin.

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