41 milhões de paulistas devem ir às compras na Páscoa, aponta levantamento da FCDL-SP

Apesar do cenário econômico desafiador, a Páscoa de 2025 está chegando e promete aquecer o comércio paulista. Aproximadamente 41 milhões de consumidores em São Paulo devem ir às compras neste período, mantendo a data como uma das mais relevantes para o setor, segundo o levantamento da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Estado de São Paulo (FCDLs) e do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), em parceria com a Offerwise Pesquisas.

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De acordo com os dados das entidades, esse número representa um recuo comparado a 2024, acompanhando a tendência nacional de queda no consumo. Entre os que não devem comprar neste ano, os principais motivos são a necessidade de economizar (23%), o endividamento (21%) e o desemprego (20%).

Chocolates lideram a preferência

Os tradicionais ovos de chocolate industrializados seguem como os itens mais procurados (55%), seguidos por bombons industrializados (41%) e chocolates caseiros, como ovos e bombons artesanais (37% e 33%, respectivamente). A personalização, a qualidade do produto e o apoio a pequenos empreendedores estão entre os fatores que impulsionam as compras de chocolates artesanais, especialmente entre os consumidores mais conscientes.

Os filhos (55%) serão os principais presenteados nesta data, seguidos pelas mães e cônjuges (39% cada). Há ainda um número expressivo de consumidores (26%) que pretendem se presentear — uma demonstração de que o consumo individual também se mantém forte.

Economia e facilidade

Ainda de acordo com os dados, o tíquete médio estimado é de R$247 por pessoa e cerca de cinco produtos adquiridos. A preferência pelo pagamento à vista prevalece entre os consumidores paulistas (72%), com o PIX liderando (51%) e o cartão de débito logo atrás (36%).

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“O varejo tem uma ótima oportunidade de estreitar laços com os consumidores ao oferecer opções criativas e acessíveis, que respeitem os limites do orçamento familiar sem perder o simbolismo da ocasião”, final iza Maurício Stainoff, presidente da FCDL-SP.