Perfetto inaugura câmara fria com investimento de R$15 milhões

A Perfetto, fabricante de sorvetes, dá mais um passo em sua estratégia de crescimento com a inauguração de sua maior câmara fria, projetada para operar a -32°C. Com investimento de 15 milhões, a estrutura localizada no parque fabril da empresa em Patrocínio Paulista, São Paulo, possui capacidade para 25.200 m³ de volume, e foi desenhada para fortalecer a cadeia de frio da empresa, fator decisivo para a preservação da qualidade em alimentos congelados, especialmente em categorias sensíveis como sorvetes. A companhia registrou faturamento de R$350 milhões em 2024, e pretende chegar a R$ 500 milhões até 2027.

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A nova câmara é parte de um pacote de investimentos destinados a aumentar a eficiência logística e a capacidade de armazenamento da Perfetto, permitindo à companhia atender um número maior de pontos de venda com crescimento orgânico e ampliar sua atuação no fornecimento de marcas próprias, especialmente para grandes redes varejistas. Com a nova estrutura, a empresa ganha fôlego para sustentar o crescimento acelerado dos últimos anos, que inclui o fornecimento de produtos para supermercados.

“A qualidade do sorvete está diretamente ligada à manutenção rigorosa da temperatura em todas as etapas, da fábrica ao ponto de venda. Essa nova câmara reforça nossa cadeia de frio e amplia nossa capacidade de resposta a um mercado que exige escala, velocidade e precisão logística”, afirma Roque Dalcin, CEO da Perfetto.

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sistema de congelamento de baús

A Perfetto também desenvolveu uma tecnologia própria de congelamento para caminhões baú, capaz de atingir –33 °C em até quatro horas, um avanço em relação ao sistema tradicional, que demanda entre 12 e 15 horas. A inovação também promoveu uma redução de 45% no consumo de energia, além de melhorar a confiabilidade nas entregas com devoluções e perdas de produtos nas rotas reduzidas. As estações de congelamento utilizam energia renovável, proveniente de hidrelétricas. Diante dos resultados positivos, a Perfetto avalia a possibilidade de, no futuro, oferecer o sistema no mercado a terceiros, como empresas frigoríficas e indústrias de alimentos congelados.