
Por Redação
21 de outubro de 2025Anvisa suspende venda de lotes do sal do Himalaia Kinino e do azeite Ouro Negro
Produtos apresentam irregularidades como origem desconhecida e baixo teor de iodo
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou a suspensão de 13 lotes do sal do Himalaia moído de 500 g da marca Kinino. O anúncio foi realizado nesta segunda-feira (20/10) e a decisão publicada no Diário Oficial da União (DOU).
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“O produto teve a sua comercialização, distribuição, fabricação, importação, divulgação e seu consumo suspensos por determinação da Anvisa. Os lotes devem ser recolhidos, conforme estabelecido pela agência”, afirma a entidade em comunicado.
A medida aconteceu após a própria fabricante do produto, a H.L. do Brasil Indústria e Comércio de Produtos Alimentícios Ltda., comunicar o recolhimento voluntário dos itens. A iniciativa ocorreu depois de análises revelarem níveis de iodo abaixo dos estabelecidos na legislação.
A presença do iodo no sal de cozinha ajuda a prevenir a deficiência do mineral no organismo. A falta dele no corpo pode provocar problemas de saúde, incluindo o aumento da tireoide, além de prejudicar o desenvolvimento do feto durante a gestação.
Azeite
A entidade também mandou recolher todos os lotes do Azeite Extra Virgem Ouro Negro. Assim como o sal da marca Kinino, o item também teve a comercialização, distribuição, fabricação, importação, divulgação e o consumo proibidos.
Por ter origem desconhecida, o produto foi denunciado e desclassificado pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa). Outra irregularidade também foi identificada pela agência.
“No rótulo do produto consta que ele é importado pela Intralogística Distribuidora Concept Ltda., empresa que tem o CNPJ 72.726.474/0002-07 suspenso na Receita Federal do Brasil”, ressalta a Anvisa.