Sustentabilidade
Sustentabilidade 26 de maio de 2022

Menor custo energético das lojas: empresas miram em redução de gastos

Ações estão associadas às agendas de ESG e buscam equilíbrio entre planeta, sociedade e resultados financeiros

Os empresários brasileiros são os que mais acreditam no impacto positivo da sustentabilidade nos negócios, segundo uma pesquisa global realizada pela consultoria Grant Thornton. Se em 2021 o interesse pela sigla ESG - Environmental, Social and Governance (E de Ambiental, S de Social e G de Governança) - atingiu o nível mais alto em 16 anos, segundo o Google Trends, em 2022 o termo se tornou realidade nas empresas brasileiras.

Nos supermercados, a preocupação com o menor custo energético já é uma pauta frequente. Cada vez mais varejistas encontram nas fontes renováveis soluções otimizadas para redução e previsão de custos com energia elétrica, além de engajamento na agenda ESG.

Alinhada às necessidades do setor, a Omega Energia trabalha com fontes renováveis de energia limpa e barata. ?A diversificação das matrizes energéticas é um tema presente nos supermercados, em razão do alto custo de energia elétrica, tanto na produção como no armazenamento. Desenvolvemos soluções customizadas e inovadoras para construir uma sociedade sustentável?, pontuou Fabiana Polido, diretora Comercial da Omega Energia, que esteve presente na APAS SHOW 2022 levando as soluções da empresa.

A Arneg Brasil também esteve na feira e apresentou soluções para melhorar a sustentabilidade e a eficiência energética no varejo. Atuante em equipamentos de refrigeração, a companhia levou a máquina de CO2 transcrítico, que permite centralizar o controle de todos os expositores da loja. O sistema pode resultar em uma redução de até 37% no custo energético da loja. Essa redução foi comprovada em um projeto de retrofit realizado pela Arneg em uma loja de dois mil metros quadrados, instalada na África do Sul ? país com clima quente, assim como o Brasil.

Para Claudinei Elias, CEO da Bravo GRC, o consumo consciente é um dos pilares de um capitalismo consciente e de stakeholder. Como consequência, o olhar para os produtos, serviços e experiência da marca será respaldado por ações concretas e que pensem no equilíbrio entre planeta, sociedade e resultado das empresas e organizações.

?Pensar em como transformar um desejo em uma realidade é um grande diferencial competitivo, logo, passa pela estruturação da governança. Hoje, percebemos que o cuidado com a marca e o que ela comunica é parte desse processo. Observamos claramente os departamentos de comunicação, MKT, RI e outros empenhados nessa jornada e com um grande papel em esclarecer e transformar culturas?, analisou o especialista.

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