Instituto Mulheres do Varejo realiza evento com o tema ?Educar para Transformar?, em São Paulo

Foi realizado no dia 28 de Março, no Espaço APAS, em São Paulo, o primeiro evento do ano do Instituto Mulheres do Varejo, que contou a palestra de nomes como Ricardo Gomes que trouxe o tema:  E se pudéssemos olhar para diversidade de outra forma?, e de Carlos Piazza, consultor, professor, autor, escritor, articulista com seis livros publicados, que falou sobre o ?Darwinismo Digital e Futuro Regenerativo - O que as mulheres tem a ver com isso??.

O encontro foi conduzido por Valéria Monteiro, jornalista. ?Muitos vão se lembrar de mim nas bancadas da TV Globo, ou como a primeira mulher a apresentar o Jornal Nacional. É importante ter empatia com realidades diferentes da de cada um, para que possamos evoluir como sociedade conjuntamente?, falou abrindo os trabalhos da noite.

Outra participação importante foi de Sandra Takata, presidente do instituto, que aproveitou a oportunidade para reforçar o papel da instituição. ?Faz 5 anos que começamos o Instituto Mulheres do Varejo. E hoje temos 300 executivas, com o propósito de transformar o ambiente. Nos painéis teremos a participação de mulheres com currículos incríveis.  A minha missão é conduzir projetos para seja possível deixar um legado para as próximas gerações?, disse.

Entre os painéis, o destaque da noite foi o ?bate papo? moderado por Vanessa Sandrini, cofundadora do Instituto Mulheres do Varejo e diretora de varejo da empresa JHSF/Fasano. Participaram da conversa nomes como Gabrielle Salvetti, Head of People nas lojas Super das Frutas ? Supermercado operado 100% por mulheres; Julio Aoki,  fundador e Líder Educador dos negócios e marcas Da Santa a Lucimara Ferreira, consultora de (DEI) - Diversidade Equidade & Inclusão.

Nesta etapa, o case da loja Super das Frutas (Santa Catarina), e a sua proposta de operar uma loja com equipe de colaboradores 100% feminina foi apresentado por Gabrielle, que mostrou, na prática, que é possível que empresas invistam em iniciativas reais, para que as mulheres ocupem seu espaço em todos os setores, mesmo dentro do supermercado.

Ela ressaltou os desafios de operar um negócio com este perfil, e qual o papel que a empresa passou a adotar, uma vez que mais do que mais de ofertar um trabalho, passou a representar para as funcionárias apoio na área social também. ?Temos uma empresa familiar e queríamos abrir uma nova loja em 2022. Porém, essa loja deveria promover um impacto social. Decidimos por abrir um supermercado 100% com mulheres. Nossa loja é grande, com mais de 150 colaboradores. Tomamos essa decisão, pois sabemos que as mulheres encontram muitas dificuldades e são muito desvalorizadas no momento de procurar emprego. Oferecemos muitos benefícios, inclusive um espaço para que as funcionárias deixem os filhos?, ressaltou.