Economia
Economia 31 de janeiro de 2023

Índice projeta aumento nominal nas vendas do varejo para o primeiro semestre

A estimativa da alta é de 4,0%, 4,8% e 5,1% para janeiro de 2023, sem descontar a inflação

Os últimos dados do IAV-IDV (Índice Antecedente de Vendas do Instituto para Desenvolvimento do Varejo), elaborado com base nas projeções feitas pelas empresas associadas do Instituto e apurado pela EY, projetam aumento nominal de vendas, sem descontar a inflação, de 4,0%, 4,8% e 5,1% para janeiro, fevereiro e março, respectivamente, sempre em comparação com os mesmos meses do ano passado. Em dezembro, a variação nominal registrada foi de 4,3% em relação ao mesmo mês de 2021, mas vale ressaltar que está em declínio deste abril de 2022.

Quando descontado o IPCA (Índice de Preço ao Consumidor Amplo), o índice projeta queda de 1,7% em janeiro e 0,6% em fevereiro e leve crescimento de 0,8% em março, também em relação aos mesmos meses do ano anterior. Em dezembro de 2022 houve queda de 1,5%.

No IAV setorial, os seis segmentos apresentaram variação positiva em dezembro de 2022: material de construção (2%), artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (17,0%), móveis e eletrodomésticos (8,0%), hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (1,0%), outros artigos de uso pessoal e doméstico (14,0%) e tecidos, vestuário e calçados (8,0%).

Em relação às projeções nominais por setores, destaque para os de tecidos, vestuário e calçados, que apresenta projeção positiva para os próximos três meses (13,0% em janeiro, 17,0% em fevereiro e 27,0% em março); artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (15,0% em janeiro, 18,0% em fevereiro e 17,0% em março); móveis e eletrodomésticos (8,0% em janeiro, 6,0% em fevereiro e 10,0% em março); artigos de uso pessoal e doméstico (15,0% em janeiro, 12,0% em fevereiro e 13,0% em março) e material de construção (7,0% em janeiro, 7,0% em fevereiro e 8,0% em março).

Já o setor de hiper e supermercados, alimentação e bebidas apresentou projeção de queda de 2,0% em janeiro, leva alta de 1,0% em fevereiro e nova queda de 1,0% em março. ?O IAV tem antecipado com precisão o que é efetivamente realizado pelo varejo com três meses de antecedência?, afirma Jorge Gonçalves Filho, presidente do IDV.

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