Economia
Economia 24 de novembro de 2021

Gastos em alimentação são os que mais aumentaram no ano

Dados são do Núcleo de Inteligência e Pesquisas da Escola de Proteção e Defesa do Consumidor do Procon-SP referentes à setembro/outubro

O Núcleo de Inteligência e Pesquisas da Escola de Proteção e Defesa do Consumidor do Procon-SP realizou uma pesquisa recente para mapear como a situação financeira dos consumidores foi afetada durante o período pandêmico e mostrou que os gastos com alimentos foram os que mais aumentaram de setembro a outubro. Alguns sinais de recuo da pandemia e de retomada da economia são perceptíveis em razão principalmente da flexibilização das medidas de isolamento. 

Com 5.040 entrevistados, a pesquisa mais recente mostra que 69,94% tiveram diminuição na renda inidividual; 23,63% permaneceram com a renda inalterada e somente 6,43% obtiveram aumento. Já no que diz respeito ao motivo da diminuição, foram respondidas a decorrência da paralisação parcial ou total de suas atividades de autônomo ou empresário (34,87%), a redução salarial (24,65%), decorrência de desemprego e ou morte na família (20,74%) e demissão (19,74%).

Com relação as expectativas da economia brasileira, a percepção dos entrevistados mostra um pessimismo maior que em relação a economia mundial. 58,57% acreditam que nos próximos seis meses estará pior do que hoje e, 17,76% consideram que a economia manterá os níveis atuais. Em escala individual, 39,1% consideram que a situação estará pior nos próximos seis meses e 29,92% consideram que a situação permanecerá inalterada.

Diante do resultado dessa pesquisa o diretor executivo do Procon-SP, Fernando Capez, orienta o consumidor para que valorize bastante seu poder de compra, comprando exatamente aquilo que está precisando. "A compra tem que ser muito bem estudada e pesquisada, faça uma lista de suas prioridades, compre de acordo com essa prioridade; faça muita pesquisa e, antes de comprar, principalmente no comércio online, tome cuidado porque estão sendo aplicados muitos golpes, sites falsos, empresas que vendem e não entregam".

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